Eu acho lamentável um país que dá o direito dos trabalhadores de fazerem greve. Não sou contra as lutas por melhorias ou discussões por novas alternativas do bem estar social. Mas dar o direito de cruzarem os braços é demais.
Há muitos dias os servidores públicos de Americana estão em greve. Não tem coleta de lixo – quando tem o caminhão precisa estar escoltado pela polícia -, não tem atendimento nos postos de saúde e não tem aula para as crianças da rede municipal de ensino.
Tudo isso por uma desavença de 0,5%.
Não estou aqui pra defender político nenhum. Nunca faria isso. Mas em algumas situações as coisas precisam ser mais claras, porque quem sofre com isso são todas as pessoas que moram na cidade.
Pra mim, servidor público hoje em dia é sinônimo de vagabundo. É o político corrupto que não deu certo. Claro que existem as exceções, mas a grande maioria procura concursos públicos simplesmente para ter benefícios que nenhum outro trabalhador tem, além de ter estabilidade de emprego mesmo que sua produtividade seja pífia e para que em todos os feriados prolongados, eles possam emendar. Como deputados, vereadores e afins.
Ninguém quer aqui ajudar a população. Nenhum deles quer ser servidor para desenvolver um bom trabalho, melhorar as condições de todos. Todos eles querem apenas alimentar o próprio rabo.
Por isso que sou contra a greve, principalmente dessa gente. A liberdade que nos é dada serve nesses casos também. Se alguém não está satisfeito com o que ganha, que procure outro emprego, outra profissão. Mas não é o que fazem.
E eu também sei que alguns querem trabalhar, mas que o “pessoal do sindicato” não deixa. Nesse caso, cassetete de borracha serve como remédio pra esse mau. Não serve?