segunda-feira, 21 de março de 2011

Teta de nega

O politicamente correto acabou com boa parte da minha infância.

Hoje não se vê mais os cigarrinhos de chocolate Pan, que tanto “fumei” quando tinha meus 5, 6 anos de idade. Não posso mais comer Teta de Nega, aquele doce gostoso, que parecia mesmo uma teta e a criançada toda adorava. Deve ter inúmeros motivos para isso, mas não vale a pena citar aqui. Preferiram extinguir os doces.

E não são apenas os doces que sofreram com o politicamente correto. Muitas coisas foram impostas, viraram lei e consequentemente foram proibidas. Tudo “embasado” na teoria de preconceitos (no caso da teta da tal nega), propaganda subliminar (no caso dos cigarrinhos) e outras besteiras.
 
E eu lhe perguntou: resolveu?

Vejo tanta coisa pior acontecendo por aí que tenho uma só certeza: todas essas proibições não resolveram nada. 

E o que eu mais queria agora era “fumar” um cigarrinho Pan, comendo uma Teta de Nega. Me encaixaria perfeitamente naquele clichê erótico do homem que faz sexo e depois fuma um cigarrinho na cama. Mas seria tudo de mentira, claro.

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